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“Quanto tempo demorarei a voltar a caminhar?” e “Quando voltarei a ter a minha autonomia?” Estas são dúvidas legítimas e as principais preocupações de quem pondera uma artroplastia total da anca.
Avançar para a cirurgia de substituição da anca é uma decisão corajosa e, em muitos casos, necessária para aliviar a dor incapacitante provocada pela artrose ou por fraturas, sobretudo em pessoas idosas.
O tempo de recuperação da prótese da anca é crucial para uma reabilitação bem-sucedida, não sendo um processo instantâneo. Em média, esta jornada pode estender-se entre 3 a 6 meses, variando com a idade, o estado de saúde e o tipo de intervenção.
Este guia apresenta as fases da recuperação, os fatores que influenciam o progresso e os cuidados indispensáveis para garantir a sua segurança e o regresso confiante à vida ativa. Estas orientações devem ser sempre complementadas pelas orientações clínicas da equipa que o acompanha.
Tabela de Conteúdos
O tempo de recuperação após a substituição da anca é gradual e metódica, sendo que o processo pode estender-se para além dos seis meses em casos que exijam esforço físico elevado.
O tempo de recuperação varia com a idade e o estado de saúde. Pessoas idosas ou frágeis precisam de planos de reabilitação mais cuidados e demorados, pois o corpo responde com menos eficácia ao esforço físico e à cirurgia.
Doenças como a insuficiência cardíaca ou a diabetes podem dificultar a recuperação. A cardiopatia, em particular, está ligada a maior dependência após a operação. Controlar bem estas condições ajuda o paciente a tirar melhor proveito da fisioterapia.
A inatividade prolongada agrava a perda muscular e aumenta o risco de complicações. Recuperar a força e reeducar a marcha são medidas essenciais para prevenir as quedas em idosos.
O cuidado rigoroso com a incisão cirúrgica é a primeira linha de defesa contra a infeção. Lembre-se que uma infeção pode prolongar o tempo de recuperação da prótese da anca.
O uso correto de auxiliares de marcha é vital para a sua segurança nas primeiras semanas.
A reeducação da marcha é um processo neurológico essencial. O paciente precisa de desaprender padrões compensatórios e reaprender a caminhar com simetria através de exercícios como extensão do joelho, pressão com os adutores e alongamentos específicos.
O uso de calçado fechado, com sola antiderrapante e sem salto, é obrigatório durante todo o período de recuperação.
Em síntese, a marcha natural e a vida ativa são objetivos alcançáveis. O sucesso do tempo de recuperação da prótese da anca depende da disciplina nos exercícios, da vigilância familiar e da integração dos cuidados médicos e funcionais.
Além disso, melhorar a segurança em casa, usando barras de apoio no W.C. e tapetes antiderrapantes, é tão vital quanto a fisioterapia para uma recuperação bem-sucedida.
Para saber mais, consulte no Serviço Nacional de Saúde: