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O diagnóstico de Alzheimer num familiar é um momento marcante. Surgem dúvidas, receios e a necessidade urgente de saber como agir.
Em muitas famílias, a preocupação começa antes mesmo do diagnóstico, quando surgem sinais como esquecimentos frequentes, alterações de comportamento ou dificuldade em realizar tarefas simples.
Este artigo pretende ajudá-lo a compreender melhor quais são os sintomas de Alzheimer e as diferentes fases da doença. Além disso, apresenta os cuidados essenciais para preservar a qualidade de vida dos doentes e das suas famílias.
Tabela de Conteúdos
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e a principal causa de demência em pessoas idosas. De acordo com a Associação Alzheimer Portugal, estima-se que entre 60% a 80% dos casos de demência estejam associados a esta condição.
A doença resulta da acumulação anormal de proteínas no cérebro (principalmente beta-amiloide e TAU), que danificam os neurónios e comprometem a comunicação entre eles.
Com o tempo, surgem perdas graduais da memória, dificuldades de raciocínio e alterações no comportamento. Em fases mais avançadas, o Alzheimer afeta a capacidade de realizar atividades básicas como vestir-se, alimentar-se ou reconhecer membros da família.
Apesar de a idade ser o principal fator de risco, o Alzheimer não é uma consequência natural do envelhecimento. Requer diagnóstico médico, deteção precoce e acompanhamento especializado.
O Alzheimer resulta de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida que afetam o cérebro ao longo dos anos.
A boa notícia é que muitos destes fatores são modificáveis. Manter uma alimentação equilibrada, praticar exercício físico, dormir bem e controlar a pressão arterial pode reduzir significativamente o risco de demência.
A doença de Alzheimer progride gradualmente. Conhecer os seus estágios ajuda a adaptar os cuidados e a preparar-se adequadamente:
Reconhecer os primeiros sinais é crucial para procurar ajuda profissional e planear o tratamento. Embora os sintomas possam variar, alguns dos mais comuns são:
O diagnóstico precoce permite:
O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica, testes cognitivos, exames laboratoriais e, em alguns casos, neuroimagiologia cerebral.
Geralmente, o Alzheimer não é hereditário. No entanto, ter um pai ou irmão com a doença aumenta o risco, especialmente se houver mais de um familiar afetado.
Existem dois tipos de genes associados:
A forma mais comum, de início tardio, é influenciada por múltiplos fatores, incluindo estilo de vida. Por isso, mesmo sem historial familiar, qualquer pessoa pode desenvolver Alzheimer.
Cuidar de alguém com Alzheimer exige dedicação, paciência e apoio. Eis algumas estratégias úteis:
Estabeleça rotinas: horários regulares para alimentação, sono e atividades ajudam a reduzir a ansiedade e a confusão.
Adapte a casa: elimine obstáculos, melhore a iluminação e instale fechos de segurança.
Promova a autonomia: permita que a pessoa participe em tarefas simples, como dobrar roupa ou regar plantas, para fortalecer a sua autoestima.
Estimule a mente: atividades como ouvir música, ler, montar puzzles ou olhar fotografias ajudam a manter a ligação emocional.
Cuide de si: o bem-estar do cuidador é essencial. Procure apoio e momentos de descanso.
Alimentação e exercício: uma dieta equilibrada e atividade física moderada beneficiam a saúde cerebral e geral.
Comunique com empatia: fale devagar, use frases curtas, mantenha o contacto visual e evite corrigir constantemente a pessoa.
Ofereça apoio social e emocional: manter os laços sociais, com visitas e atividades comunitárias, melhora o humor do doente e ajuda a combater o isolamento.
Embora o Alzheimer não tenha cura, o conhecimento, o cuidado e o afeto fazem toda a diferença.
Conhecer quais são os sintomas de Alzheimer e com o apoio certo, é possível preservar a dignidade, a segurança e o bem-estar da pessoa idosa, promovendo uma vida mais tranquila para toda a família.