Que meios temos no nosso país para lutar contra o alzheimer?
21/09/2023

21 SETEMBRO – DIA MUNDIAL DO ALZHEIMER

Viseu é a primeira cidade portuguesa a receber en una residencia de seniores uma UPAD – Unidade Protegida para Alzheimer e outras Demências, única no sector, e criada pela emeis.

O dia 21 de setembro assinala o Dia Internacional da Pessoa com Alzheimer, a doença neurodegenerativa mais comum do mundo e, enquanto os avanços na descoberta de novos meios para travar a doença são muito poucos, o número estimado de pessoas que poderão contrair a doença aumenta exponencialmente. Perante um país com uma população cada vez mais envelhecida e propícia a ter a doença que mais incapacidade gera, é fundamental que as residências para seniores estejam preparadas para combater, retardar e acompanhar esta doença.

Viseu é a primeira cidade portuguesa a receber uma UPAD – Unidade Protegida para Alzheimer e outras Demências, única no sector das residências para seniores, e criada pela emeis.

Em Portugal, estima-se que existam 194 mil pessoas com demência, das quais 60 a 80% têm Alzheimer, uma doença que afeta sobretudo os seniores. Algumas estimativas apontam para que 25% das pessoas com mais de 85 anos sofram de demências, das quais 70% terão origem na doença de Alzheimer. Em Portugal, haverá 145 mil doentes com Alzheimer, o que leva à pergunta: “que recursos temos em Portugal para travar esta doença?” e mais concretamente as residências de seniores, fundamentais na hora de combater esta doença.

A cidade de Viseu já conta com uma UPAD – Unidade Protegida para Alzheimer e outras Demências, na Residência emeis Viseu e, nas outras residências do Grupo em Portugal, têm sido incorporadas terapias cognitivas e meios inovadores de forma a criar no sector, um caminho único de combate à doença e ao seu retardamento.

O QUE É UMA UPAD?

Uma UPAD é uma Unidade Protegida para Alzheimer e outras Demências, uma unidade especializada, constituída por espaços adaptados e seguros, onde os seniores de uma residencia poderão desfrutar de diversas atividades com pessoas próximas, onde se sentirão tranquilos, o que é essencial para evitar complicações.

Nestas unidades encontramos profissionais com formação específica, que desenvolvem terapias cognitivas, físicas e sociais, entre outras. “Estas terapias ajudam a retardar a evolução da deterioração e a que a pessoa mantenha um certo grau de autonomia pelo maior tempo possível”, explica André Rodrigues, Médico Coordenador da emeis em Portugal.

As atividades desenvolvidas com estes residentes têm como objetivo fortalecer a componente psicológica, o corpo, e, em algumas pessoas, a manutenção dos laços sociais, embora as atividades recreativas também sejam importantes.

A Doença de Alzheimer afeta sobretudo a memória, a orientação, perceção visual e linguagem, comprometendo a sua autonomia, bem-estar e qualidade de vida. Portanto, a abordagem a esta patologia requer cuidados específicos e uma equipa profissional multidisciplinar que seja coordenada e capaz de traçar um plano de intervenção integral de acordo com as necessidades variáveis que a pessoa tem em cada fase da doença.

QUE TERAPIAS COGNITIVAS EXISTEM PARA RETARDAR A DOENÇA?

As terapias não farmacológicas, ou seja, qualquer intervenção não química realizada para treino ou reabilitação física, cognitiva, sensorial e emocional, que melhore e mantenha a autonomia da pessoa, melhoram a qualidade de vida das pessoas com Alzheimer. Entre as terapias não medicamentosas mais interessantes estão a reminiscência, a terapia animal, musicoterapia, videojogos e salas multissensoriais ou snoezelen:

Terapia de reminiscência:

Trata-se de uma técnica aplicada a pessoas com demência para promover relações sociais e a comunicação, reforçar a autoestima, a identidade e melhorar o humor. Baseia-se na evocação de memórias e acontecimentos do passado, conectando-os ao presente, a fim de fortalecer e consolidar a própria identidade.

Terapias com animais:

Passar algum tempo com animais de estimação ajuda a reduzir o stress e a ansiedade, o que melhora o bem-estar e a qualidade de vida. Também combate a sensação de solidão e evita o sedentarismo. Geralmente, estas terapias contam com cães e gatos mas, na emeis inovaram e são realizadas sessões de terapia com aves de rapina, que oferecem diferentes estímulos como a melhoria na concentração e a estimulação sensorial e cognitiva. Também facilita a socialização dos seniores, uma vez que os residentes gostam de as acariciar, segurá-las e ajudá-las a voar.

Videojogos ou a Realidade Virtual:

Nas Residências emeis, os videojogos da consola Wii são usados para treino físico e cognitivo de forma lúdica. Além disso, é uma excelente terapia funcional e cognitiva, pois favorece a autonomia pessoal. Já a realidade virtual fornece ambientes tridimensionais nos quais é possível interagir com qualquer objeto em tempo real e por meio de múltiplos canais sensoriais: visual, auditivo, tátil, olfativo, etc.

Salas Snoezelen:

São espaços interativos que recriam um ambiente que proporciona experiências agradáveis que promovem o bem-estar emocional e estimulam as habilidades físicas e cognitivas das pessoas.

Para além das terapias não farmacológicas o departamento de inovação e investigação da emeis continua a investigar novas terapias que ofereçam bem-estar a pessoas com diferentes tipos de demências.

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