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Laços que perduram no tempo na Residência Viriathus Sénior em Viseu com casal que já celebrou as Bodas de Diamante.
D. Maria Teresa e o Sr. Aníbal residentes da Residência Assistida Viriathus Sénior
As Residências emeis reforçam o compromisso com o bem-estar emocional e afetivo dos seus residentes, destacando a importância do amor e das relações interpessoais na terceira idade. No dia em que se celebra o amor, a 14 de fevereiro, contamos a história de um casal da Residência Viriathus Sénior, em Viseu, que já celebrou as Bodas de Diamante com mais de 60 anos de casados, e nos mostra como amar é transversal a todas as idades.
Nas Residências emeis, acredita-se que o amor não tem idade e que os laços afetivos – sejam de amizade, família ou relacionamentos amorosos – desempenham um papel essencial na saúde e felicidade dos nossos residentes. O convívio diário, o apoio mútuo e a partilha de histórias de vida fortalecem a autoestima e promovem um ambiente mais acolhedor e familiar.
Na Residência Viriathus Sénior encontramos a D. Teresa, hoje com 84 anos, e o Sr. Aníbal, com 91 anos, estão juntos há vários anos “até já perdi a conta, mas sei que já passa dos 60 anos”, refere a D. Teresa.
Neste momento, a D. Teresa diz que o amor que os uniu continua a existir, que mesmo que não haja aquela paixão de um namoro, sentimentos que o carinho, respeito e dedicação continuam a existir. A história de amor é relembrada pela D. Teresa: “A nossa história começou já quando eu estudava, ele era mais velho e era na altura vendedor de produtos de higiene (sabonetes, champôs…). Montava a sua barraca em frente à papelaria onde íamos na altura e quando eu ia à papelaria víamo-nos. Ele dizia sempre bom dia, mas como eu ia com amigas nunca notei que ele tivesse interesse em mim. Entretanto uma vez fizeram uma montra muito bonita na papelaria com os sabonetes dele, havia um sabonete que se destacava por ser o maior. Quando tiraram a montra ele quis-me oferecer esse sabonete, eu fiquei muito feliz, pois era o que mais se destacava na montra, mas depois descobri que o sabonete era de madeira (uma imitação) o que me deixou triste e chateada. No entanto, ele andava sempre a perguntar pela menina do sabonete e mesmo que lhe dissessem que eu estava chateada ele nunca desistiu. Entretanto eu fui estudar para fora e quando vinha aos fins de semana saímos em grupos de amigos (onde ele também estava) e começamos a falar mais e ele foi dizendo que estava interessado em mim. Como era mais velho já falava em planos que tinha para nós e foi aquela conversa que me foi cativando. O meu pai trabalhava no cinema e eu e a minha irmã íamos muitas vezes, chegávamos a ver o mesmo filme muitas vezes, então convidámos amigos e foi nessas saídas que o nosso namoro começou a tornar-se mais sério”.
“A minha mãe nunca me deixava sair sozinha com ele e mesmo depois de começarmos a namorar, nunca saímos sozinhos, ia sempre a minha irmã e outros amigos”, acrescenta entre risos.
Quando questionada sobre o conselho que gostaria de dar aos mais novos, a D. Teresa pensa sobre o assunto e responde: “O maior conselho que posso dar é terem respeito sempre um pelo outro, não haver abusos! Acho que é a coisa mais bonita numa relação, ficar sempre de consciência tranquila.”
A D. Maria Teresa e o Sr. Aníbal foram para a Residência Assistida Viriathus Sénior no passado mês de Dezembro, “viemos para a Residência por necessidade do meu marido e eu vim acompanhá-lo. Ele está mais incapacitado, em casa era a minha filha que nos ajudava, mas ela também tem a vida dela e aqui encontrámos tudo o que precisamos”, explica.
“O Dia dos Namorados serve como um momento de partilha de sentimentos e afetos e para relembrar a importância do amor e dos gestos de carinho, já que é possível amar em qualquer idade. O amor é um sentimento intemporal que transcende a juventude, e na nossa residência, continuamos a celebrá-lo todos os dias”, explica a Diretora Técnica da Residência Assistida Viriathus Sénior, Joana Sampaio.