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Os seniores também celebram o Dia dos Namorados. Em Portugal, muitos casais seniores vivem juntos em residências. No dia em que se celebra o amor, a 14 de fevereiro, os residentes recordam agora as suas histórias e contam como amar é transversal a todas as idades
E porque o amor não tem idade para ser vivido e recordado, os seniores das Residências emeis contam e avivam a memória com as suas histórias de vida e de amor, a propósito do dia 14 de fevereiro, Dia dos Namorados. Uma data que serve como um momento de partilha de sentimentos e afetos e para relembrar a importância do amor e dos gestos de carinho, já que é possível amar em qualquer idade. Verdadeiras histórias de vida e de uma enorme sabedoria e experiência. Capítulos de um ‘livro’ que, em alguns casos, ainda continuam.
De vários pontos do país, chegam-nos histórias inspiradoras. Como é o caso de Maria e de José, ambos na Residência emeis Viseu, que deixam o testemunho de uma história de amor que ainda continua nos dias de hoje. Estão casados há 62 anos (faz 63 em setembro) e da união nasceram quatro filhos, atualmente já com oito netos. O casal entrou no mesmo dia para a residência em Viseu, e continua junto na sua história de amor assumindo que o “segredo para uma união duradoura é sobretudo gostar um do outro e haver sempre muita compreensão”.
Já Fernanda e Albino vivem ambos na Residência Praia Grande, em Colares, e aqui continuam a escrever o seu romance. Casados há 60 anos e com dois filhos, começaram por namorar à distância e apenas se viam aos fins de semana. Após um ano e meio de namoro casaram-se e Fernanda mudou-se para Sintra. Uma história de vida e de amor que perdura até aos dias de hoje e que, segundo o casal, só é possível “respeitando-nos sempre”.
Na Resisénior, em Braga, Leonor e Henrique, com 85 e 88 anos, respetivamente, e casados há 55 anos, levaram consigo uma bonita história de amor que ainda os une e que lhes deu dois filhos que tanto admiram. Henrique, natural de Chaves e a sua esposa Leonor, natural de Felgueiras, conheceram-se na região de Chaves, depois de Leonor ser recrutada para trabalhar na tesouraria da mesma repartição de finanças do que é hoje seu marido que, à data, estava no atendimento ao público. Por motivos de saúde de Henrique e por carecer de alguns cuidados, o casal decidiu mudar-se para a Resisénior. Sobre a sua história de amor, o casal acrescenta que não pode faltar num casamento “muito amor, muito amor”.
De Azeitão, a partir da Residência Sénior Porto Salus, Luisete conta-nos sobre o seu casamento de 63 anos com Joaquim Almeida, um dos fundadores do Núcleo de Confraternização dos Árbitros de Futebol do Barreiro. Foram ao mesmo tempo para esta residência e nela permaneceram juntos até ao ano de 2020. Luisete partilha, com saudade e com a ausência do seu companheiro, que “um casamento feliz não é feito de um casal perfeito, mas de um casal imperfeito que sabe respeitar e aproveitar as suas diferenças para construir um amor eterno e duradouro”.
Testemunhos reais que relembram que o amor não tem idade e que partilham histórias de vida, de resiliência e de muito companheirismo.