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Para além de termos uma sociedade cada vez mais envelhecida, assistimos, nos últimos anos, a um aumento da comorbilidade das doenças crónicas, que viram um enorme atraso na capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde. Os efeitos destes atrasos serão mais evidentes nos próximos anos, e por isso o Grupo emeis pretende antecipar-se a estas necessidades e reforçar os seus serviços de cuidados paliativos e continuados”, explica o Diretor Operacional emeis Portugal, Frederico Vidal.
Durante o Iº Congresso Internacional de Cuidados Continuados e Paliativos, subordinado ao tema “O idoso no centro do cuidado: respostas e soluções” que decorreu nos dias 19 e 20 de Novembro, o Diretor Operacional emeis Portugal, Frederico Vidal, reforçou a importância que os cuidados paliativos têm nas unidades do Grupo emeis, “o Hospital Nossa Senhora da Arrábida reforçou recentemente a capacidade e apoio aos cuidados paliativos tornando-o ainda mais humanizado. Pode dizer-se que Portugal conta com uma longa história de cuidados paliativos, mais de 25 anos, mas os doentes ainda chegam muito tarde a estes cuidados. É fundamental que os doentes sejam referenciados para cuidados paliativos numa fase precoce da doença para que ainda haja oportunidade de diminuir o seu sofrimento e contrariar a crença de que os cuidados paliativos são apenas para quem está a morrer”, explica.
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) já alertou este ano, para a forma como os doentes morrem sem acesso a uma despedida e refere que numa altura em que a taxa de mortalidade aumentou significativamente, comparado com os últimos cinco anos, e que apenas metade desse número se deve às mortes por Covid-19, importa perceber o que está a acontecer no SNS.
Grupo emeis amplia serviços de Cuidados Paliativos:
Na iniciativa do Centro de Estudos e Desenvolvimento de Cuidados Continuados e Paliativos da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e durante o painel “Apoio institucional ao idoso – como será́ o futuro?”, destacaram-se os serviços disponibilizados pelo Hospital Nossa Senhora da Arrábida que tem no seu projeto, competências acrescidas no apoio a este tipo de situações, permitindo um acompanhamento consciente, englobante, humanizado, com respeito pela dignidade de cada indivíduo, foram destacados.
“O Hospital Nossa Senhora da Arrábida acredita que todos os doentes portadores de Diabetes e Insuficiência Cardíaca em fase avançada, sequelas de Acidentes Vasculares Cerebrais, doenças do foro neurológico degenerativas (Esclerose Lateral Amiotrófica, Esclerose Múltipla, etc.), crianças com paralisia cerebral, cancro, e outro tipo de doenças crónicas graves, devem ser incluídos num plano de apoio de acordo com os princípios dos cuidados paliativos. Este tipo de cuidados são cuidados ativos que respeitam a evolução normal da vida, mas têm um suporte especializado que pretende criar conforto, promovendo a dignidade e autonomia, de acordo com um plano de intervenção integral, total e global”, explica Frederico Vidal.
Especialização dos profissionais emeis nos cuidados paliativos:
Os trabalhadores das unidades emeis são equipas multidisciplinares, que recebem formação em cuidados de fim de vida e estão altamente preparados e atentos à situação do residente e da sua família. “São a peça fundamental para cobrir todos os aspetos que constituem os cuidados paliativos ou cuidados de fim de vida. Têm uma atenção cuidadosa caracterizada pela empatia, proximidade, cordialidade e capacidade de escuta por parte de todos que, de forma direta, atendem o residente. Para além do fator inovação e do conhecimento que temos sobre o tema, é o fator humano que nos diferencia. Somos uma segunda casa para os nossos residentes, pacientes, e respetivas famílias”, acrescenta o Diretor Operacional emeis Portugal.