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As limitações que surgem com a idade, para realizar as tarefas do dia-a-dia sem ajuda não podem ser medidas por uma fórmula matemática. Existem, portanto, diferentes níveis e tipos de dependência: física, mental, psicológica, económica, social e cultural.
O envelhecimento está ligado à perda progressiva das capacidades físicas. Existem diversos motivos que podem limitar fisicamente os mais velhos, tais como: a perda de mobilidade, doenças crónicas, a perda de visão ou audição ou o uso de medicação. O grau dessas limitações varia de pessoa para pessoa, e alguém que sofre de uma doença específica pode ser menos dependente do que alguém que não sofre de nenhuma doença.
Uma parte da incapacidade é atribuída ao contexto, e sobre isso podemos atuar para melhorar a sua independência. Às vezes, cuidar e ajudar os mais velhos pode levar ao aumento da dependência e é por isso que é importante trabalhar para promover a sua autonomia, tanto quanto possível.
A primeira coisa que devemos fazer para isso é condicionar o espaço físico: usar elementos que ajudem a pessoa a realizar com segurança as tarefas do seu dia a dia. Adaptar a casa, é o primeiro passo para o conseguir. O ambiente social pode jogar a nosso favor ou contra nós. A família e pessoas próximas devem evitar estes 3 comportamentos para não favorecer a dependência:
– Executar tarefas que consigam realizar por conta própria. Devemos observar o que a pessoa é capaz de fazer sem ajuda e evitar fazer isso por ela;
– Censurar quando não pedem ajuda. Embora às vezes pensemos que eles estão a correr um risco, “repreendê-los” quando estão a fazer algo por si próprios diminui o seu grau de autonomia;
– Deixar de reconhecer o facto de que eles próprios fazem as coisas. Quando se realizam tarefas de forma autónoma, é necessário que tenham uma consequência positiva, como forma de reconhecimento;
Apesar do que muitas vezes se pensa, a autonomia pode ser aprendida, independentemente da idade, se os conselhos acima mencionados forem seguidos. Além disso, estabelecer rotinas nas suas atividades e incentivá-los a tentar fazer as coisas por conta própria vai ajudá-los a serem mais independentes.
Ao melhorar a sua autonomia, não estamos apenas a ajudar a superar as suas limitações, mas também a melhorar a sua autoestima. Vivemos numa sociedade que valoriza e promove a autonomia, e quando uma pessoa se vê dependente e com necessidade de pedir ajuda para realizar as suas tarefas diárias que realizava de forma independente durante toda a sua vida, sente-se inútil, vulnerável e fraca. Além de promover a sua independência, existem outras formas de ajudar a melhorar a autoestima, tais como: perguntar a sua opinião, considerá-los nos processos de tomadas de decisão, respeitar a sua privacidade, por exemplo na casa de banho.
O incentivo à autonomia implica também benefícios para as pessoas em redor, pois não só terão mais tempo para apoiar os mais idosos, como não precisarão de investir tanto tempo no seu cuidado, como também serão agradavelmente recompensados ao ver o sénior capaz de valer-se por si mesmo.