Residências emeis recordam dia mundial da esclerose múltipla e alertam para as particularidades da doença

É importante a realização de um diagnóstico precoce e de um tratamento adequado da doença

A esclerose múltipla é uma doença neurológica crónica e degenerativa que pode levar à fadiga, rigidez muscular, fraqueza, perda da acuidade visual, instabilidade, comprometimento cognitivo e também incapacidade. As Residências emeis recordam este dia, que se assinala anualmente a 30 de maio, e reforçam a importância de uma abordagem multidisciplinar que contemple as particularidades de cada caso.

A esclerose múltipla é caracterizada por surtos e remissões, o que significa que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e também ao longo do tempo. Os sinais mais comuns incluem fadiga intensa, fraqueza muscular, dificuldades de equilíbrio e coordenação, problemas de visão, como visão dupla, formigueiros, falta de sensibilidade, espasmos musculares e dificuldades cognitivas, como problemas de memória e concentração.

“A esclerose múltipla tem sintomas muito variáveis que podem afetar diferentes aspetos físicos, cognitivos e psicológicos. É essencial alertar e chamar a atenção do público em geral para a doença, nomeadamente para os seus sintomas e para a importância do diagnóstico antecipado e tratamento subjacente”, reforça André Rodrigues, médico coordenador das Residências emeis em Portugal.

Para os seniores, esses sintomas podem ser particularmente desafiantes, pois muitos já lidam com o envelhecimento natural do corpo. A esclerose múltipla pode agravar condições pré-existentes e levar a um aumento na dificuldade de realizar as atividades diárias.

Com um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, é possível gerir os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos seniores afetados. A abordagem multidisciplinar é fundamental nesse processo. Uma equipa de profissionais de saúde, composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicólogos, é essencial para fornecer suporte holístico aos seniores com esclerose múltipla. Cada membro nessa equipa desempenha um papel crucial na abordagem dos diferentes aspetos da doença.

“É importante compreender a doença, as particularidades de cada caso e atuar em conformidade, tendo por base um plano de cuidados que abordam o apoio psicológico e físico da pessoa com esclerose múltipla”, conclui André Rodrigues.

As Residências emeis dispõem de uma equipa médica em cada centro, o que facilita o tratamento de doenças como é o caso da esclerose múltipla. Através de um cuidado personalizado, de atendimento médico e da promoção da autonomia, estes centros oferecem um ambiente que favorece o bem-estar físico e emocional dos seniores com esclerose múltipla.